O IMPERIALISMO NA ÁFRICA O Imperialismo foi um processo iniciado nas últimas décadas do século XIX que se caracterizou
pela expansão das potências capitalistas europeias, como França e Inglaterra, sobre os territórios
da África, da Ásia e da Oceania. Na origem desse processo, do qual mais tarde também
participaram os Estados Unidos e o Japão, estavam as modificações no mundo capitalista
criadas pela Revolução Industrial, que entrara em outra fase na segunda metade do século XIX.
Essa nova fase da Revolução Industrial foi marcada pela expansão da industrialização, iniciada
na Inglaterra, para outros países europeus, como a Bélgica, a França e a Alemanha.
Nessa época, a indústria europeia também recebeu melhorias técnicas, como a energia elétrica,
os motores movidos a óleo diesel e a gasolina, o uso do aço e outros avanços nas áreas da
química e da mecânica. Com isso, houve um grande crescimento da produção industrial, que
acabou gerando crises de superprodução no início da década de 1870, ou seja, os mercados
consumidores europeus já não absorviam o que as suas indústrias produziam. A saída para a
crise europeia, no entender de muitos políticos e empresários europeus, era tomar posse de
territórios coloniais, pois as colônias poderiam fornecer matérias-primas para a indústria europeia
e ainda adquirir os produtos industrializados que estavam acumulados na Europa.
A COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA ÁFRICA
No início do século XIX, a presença europeia no continente africano se limitava a algumas regioes
litoraneas. Isso acontecia, principalmente, porque os povos africanos não permitiam o avanço dos
estrangeiros no interior de seu território No final do século XIX, os europeus se viram em
condições de superioridade militar suficientes para expandir seus dominios para o interior do
continente africano. A principio, os europeus se limitaram a consolidar áreas de influencia, por
meio de alianças e tratados com chefes africanos, visando a formação de protetorados. Apenas
em um segundo momento eles se lançaram a conquista militar, principalmente quando seus
interesses foram contrariados por chefes africanos,
A CONFERENCIA DE BERLIM
Convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck, a Conferencia de Berlim ocorreu entre
novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha. Contando com a participação de
representantes de 15 países, sendo 13 europeus mais os Estados Unidos e o Império Otomano, o
principal objetivo da conferencia era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Niger
e Congo, alérn de estabelecer regras e critérios quanto a anexação dos territorios africanos.
Após o estabelecimento das regras para a possessão de territórios na África, ocorrido durante a
Conferencia de Berlim, o continente africano foi dividido entre as poderosas potencias europeias.
Essa divisão ficou conhecida como partilha da África.
AS CONSEQUÊNCIAS PARA A ÁFRICA
Na África, a delimitação territorial feita pelos europeus, a partir de 1885, provocou sérios conflitos
internos. Ao estabelecer as fronteiras de suas possessões, os representantes dos países
imperialistas não respeitaram as antigas delimitações territoriais dos nativos da África e
englobaram, em um mesmo território, etnias que eram historicamente rivais. Após as
independências dos países africanos, já no século XX, esses grupos rivais entraram em conflito e
muitas pessoas foram mortas em decorrência deles.
Apesar de o tempo de domínio colonial ter sido relativamente curto (cerca de 70 anos), as
transformações ocorridas na África foram marcantes. As populações africanas tiveram que se
submeter à língua, à religião e ao sistema econômico dos invasores. Além disso, tiveram que
reconstruir suas identidades com base nas novas fronteiras territoriais arbitrariamente criadas
pelos colonizadores.
Anexos
pela expansão das potências capitalistas europeias, como França e Inglaterra, sobre os territórios
da África, da Ásia e da Oceania. Na origem desse processo, do qual mais tarde também
participaram os Estados Unidos e o Japão, estavam as modificações no mundo capitalista
criadas pela Revolução Industrial, que entrara em outra fase na segunda metade do século XIX.
Essa nova fase da Revolução Industrial foi marcada pela expansão da industrialização, iniciada
na Inglaterra, para outros países europeus, como a Bélgica, a França e a Alemanha.
Nessa época, a indústria europeia também recebeu melhorias técnicas, como a energia elétrica,
os motores movidos a óleo diesel e a gasolina, o uso do aço e outros avanços nas áreas da
química e da mecânica. Com isso, houve um grande crescimento da produção industrial, que
acabou gerando crises de superprodução no início da década de 1870, ou seja, os mercados
consumidores europeus já não absorviam o que as suas indústrias produziam. A saída para a
crise europeia, no entender de muitos políticos e empresários europeus, era tomar posse de
territórios coloniais, pois as colônias poderiam fornecer matérias-primas para a indústria europeia
e ainda adquirir os produtos industrializados que estavam acumulados na Europa.
A COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA ÁFRICA
No início do século XIX, a presença europeia no continente africano se limitava a algumas regioes
litoraneas. Isso acontecia, principalmente, porque os povos africanos não permitiam o avanço dos
estrangeiros no interior de seu território No final do século XIX, os europeus se viram em
condições de superioridade militar suficientes para expandir seus dominios para o interior do
continente africano. A principio, os europeus se limitaram a consolidar áreas de influencia, por
meio de alianças e tratados com chefes africanos, visando a formação de protetorados. Apenas
em um segundo momento eles se lançaram a conquista militar, principalmente quando seus
interesses foram contrariados por chefes africanos,
A CONFERENCIA DE BERLIM
Convocada pelo chanceler alemão Otto von Bismarck, a Conferencia de Berlim ocorreu entre
novembro de 1884 e fevereiro de 1885, na Alemanha. Contando com a participação de
representantes de 15 países, sendo 13 europeus mais os Estados Unidos e o Império Otomano, o
principal objetivo da conferencia era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Niger
e Congo, alérn de estabelecer regras e critérios quanto a anexação dos territorios africanos.
Após o estabelecimento das regras para a possessão de territórios na África, ocorrido durante a
Conferencia de Berlim, o continente africano foi dividido entre as poderosas potencias europeias.
Essa divisão ficou conhecida como partilha da África.
AS CONSEQUÊNCIAS PARA A ÁFRICA
Na África, a delimitação territorial feita pelos europeus, a partir de 1885, provocou sérios conflitos
internos. Ao estabelecer as fronteiras de suas possessões, os representantes dos países
imperialistas não respeitaram as antigas delimitações territoriais dos nativos da África e
englobaram, em um mesmo território, etnias que eram historicamente rivais. Após as
independências dos países africanos, já no século XX, esses grupos rivais entraram em conflito e
muitas pessoas foram mortas em decorrência deles.
Apesar de o tempo de domínio colonial ter sido relativamente curto (cerca de 70 anos), as
transformações ocorridas na África foram marcantes. As populações africanas tiveram que se
submeter à língua, à religião e ao sistema econômico dos invasores. Além disso, tiveram que
reconstruir suas identidades com base nas novas fronteiras territoriais arbitrariamente criadas
pelos colonizadores.
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