Embora no papel a premissa de “O Concurso” pareça próxima demais de “Se Beber, Não Case!” - quatro caras numa noite de perda total às vésperas de um grande compromisso - a comédia escrita por Leonardo Levis e
L. G. Tubaldini Jr. é inconfundivelmente brasileira, naquilo que herda das chanchadas: o deboche com as instituições,
o humor sexual e, principalmente, uma disposição sincera de traduzir o Brasil do seu tempo.
Já na seleção dos candidatos, percebe-se que o filme fará esse retrato a partir do escracho: um nerd caipira
do interior de São Paulo (Rodrigo Pandolfo), um gay enrustido de Pelotas (Fábio Porchat), um pai de família religioso
do Ceará (Anderson Di Rizzi) e um malandro carioca (Danton Mello) são finalistas para o concorridíssimo concurso
público de juiz federal. As situações cômicas em que eles se envolvem na véspera da prova final, no Rio de Janeiro,
servem para jogar com esses estereótipos.
Se as piadas de “O Concurso” funcionam ou não dentro dessa proposta, já é outra questão. Muitas situações
cômicas são mal estabelecidas (um personagem come maconha numa cena e nada acontece) e mal encenadas (a
câmera parece capaz de percorrer só uns cinco metros numa cena de ação) e o diretor estreante Pedro Vasconcellos
tem dificuldade em dar agilidade a essas situações - o que mata o timing de humor que Porchat e Mello haviam
exibido bem em “Vai que Dá Certo”.
O que fica, ao fim, é o risco de ser condescendente com “O Concurso”, porque, embora os planos sejam
pensados para significar algo (a profusão de bandeiras do Brasil no final, por exemplo), a ação e o humor não
acompanham. E se era pra fazer piadas de anão e de gostosa, que elas pelo menos fossem boas.
Após a leitura do texto gerador, responda as questões abaixo:
a. Que referências externas são utilizadas para explicar ao leitor o que passa no filme? Qualquer leitor
entenderá a menção realizada? Por quê?
b. Analisando o terceiro parágrafo, sinalize quais termos deixam claras as opiniões do autor.
me ajudem pvf tenho que entregar hoje
L. G. Tubaldini Jr. é inconfundivelmente brasileira, naquilo que herda das chanchadas: o deboche com as instituições,
o humor sexual e, principalmente, uma disposição sincera de traduzir o Brasil do seu tempo.
Já na seleção dos candidatos, percebe-se que o filme fará esse retrato a partir do escracho: um nerd caipira
do interior de São Paulo (Rodrigo Pandolfo), um gay enrustido de Pelotas (Fábio Porchat), um pai de família religioso
do Ceará (Anderson Di Rizzi) e um malandro carioca (Danton Mello) são finalistas para o concorridíssimo concurso
público de juiz federal. As situações cômicas em que eles se envolvem na véspera da prova final, no Rio de Janeiro,
servem para jogar com esses estereótipos.
Se as piadas de “O Concurso” funcionam ou não dentro dessa proposta, já é outra questão. Muitas situações
cômicas são mal estabelecidas (um personagem come maconha numa cena e nada acontece) e mal encenadas (a
câmera parece capaz de percorrer só uns cinco metros numa cena de ação) e o diretor estreante Pedro Vasconcellos
tem dificuldade em dar agilidade a essas situações - o que mata o timing de humor que Porchat e Mello haviam
exibido bem em “Vai que Dá Certo”.
O que fica, ao fim, é o risco de ser condescendente com “O Concurso”, porque, embora os planos sejam
pensados para significar algo (a profusão de bandeiras do Brasil no final, por exemplo), a ação e o humor não
acompanham. E se era pra fazer piadas de anão e de gostosa, que elas pelo menos fossem boas.
Após a leitura do texto gerador, responda as questões abaixo:
a. Que referências externas são utilizadas para explicar ao leitor o que passa no filme? Qualquer leitor
entenderá a menção realizada? Por quê?
b. Analisando o terceiro parágrafo, sinalize quais termos deixam claras as opiniões do autor.
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