A mucosa constitui uma superfície "externa" do corpo. A maioria dos patógenos entre no corpo através das superfícies mucosas, após ingestão, inalação ou transmissão sexual. Por conseguinte, os sistemas gastrintestinal, respiratório e geniturinário são altamente protegidos por células do sistema imune presentes na lâmina própria (tecido conjuntivo) altamente vascularizada, situada abaixo das células epiteliais. Essas células consistem em agrupamentos difusos de linfócitos T e B, bem como em plasmócitos secretores de anticorpos e fagócitos. Além disso, muitos dos linfócitos estão organizados no tecido linfoide associado à mucosa (MALT) com folículos bem formados. Nos seres humanos, o MALT compreende as tonsilas lingual, palatina e faríngea, as placas de Peyer do intestino delgado e o apêndice. Os sistemas imunes de mucosa vivem uma situação dicotômica entre a resposta inflamatória necessária para a defesa do hospedeiro e a resposta tolerogênica responsável por manter a homeostasia do organismo. Essa dicotomia deve-se de um lado aos micro-organismos patogênicos que fazem dali sua porta de entrada e, por outro lado, devido à.
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