1 Resposta
1.
a) No poema, o poeta utilizou a metáfora "última flor do Lácio" para se referir à língua portuguesa, que foi a última língua formada a partir do latim vulgar. Também ocorre metáfora no verso "Ouro nativo, que na ganga impura / A bruta mina entre os cascalhos vela", em que ele compara a língua com uma mina bruta à espera de lapidação.
Há ainda paradoxo ao usar os termos opostos "esplendor e sepultura" para caracterizar à língua portuguesa (esplendor porque é uma língua que nasce; sepultura porque, com o uso do português, o latim vai "morrendo").
b) Essas figuras de linguagem ajudam a enfatizar a exaltação da língua portuguesa, que apesar de ainda ser bruta (não estar totalmente pronta), encanta-o por ser recente, "virgem" (ainda não explorada) e bela.
2.
a) "Esplendor" e "sepultura" exercem função sintática de predicativo do sujeito (tu), caracterizando a língua portuguesa.
b) "Esplendor" e "sepultura" apresentam sentidos opostos (nascimento e morte). Logo, a figura de linguagem é antítese.
c) A estrutura apresenta paralelismo sintático, pois todos os termos finais são predicativos do sujeito. No primeiro verso, esse predicativo é representado por adjetivos (inculta e bela); no segundo, é representado por substantivos (esplendor e sepultura).
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