99 ptos - o que foi a guerra civil do sri lanka
1 Resposta
O Sri Lanka é um país multiétnico com uma população de cerca de 21 milhões de habitantes.
Antigo centro do budismo, o país também tem um número significativo de hinduístas, cristãos, muçulmanos e comunidades menores de outras religiões.
As origens do conflito remontam ao período em que a ilha se tornou independente da Grã-Bretanha, em 1948.
Embora os anos imediatamente posteriores à independência tenham sido de relativa paz, logo começaram as tensões entre a maioria cingalesa - que é majoritariamente budista - e a comunidade tâmil, que é formada por hinduístas e católicos romanos.
As duas comunidades falam línguas diferentes - cingalês e tâmil - e ambas afirmam que seus ancestrais são os habitantes originais da ilha.
Logo após a independência, a comunidade tâmil começou denunciar uma suposta discriminação por parte da maioria cingalesa, que dificultava o acesso dos tâmeis a empregos públicos e vagas na universidade.
À época, o governo argumentava estar corrigindo os desequilíbrios do período colonial, quando os cingaleses acusavam os britânicos de dar tratamento preferencial aos tâmeis.
Esta discriminação por parte do governo foi citada pelo líder dos Tigres Tâmeis, Prabhakaran, como o principal motivo que o levou a criar, em 1972, a milícia Novos Tigres Tâmeis, que quatro anos depois foi rebatizada como Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE, na sigla em inglês).
Desde então, a luta pela criação de um Estado tâmil foi usada como justificativa para inúmeros ataques suicidas e outros atentados empreendidos pelos Tigres Tâmeis contra alvos civis e militares.
O primeiro ataque registrado feito pelos Tigres Tâmeis aconteceu em 1983, quando, 13 soldados cingaleses foram mortos por militantes tâmeis em Jaffna, que é considerada um centro espiritual e histórico dos tâmeis
Antigo centro do budismo, o país também tem um número significativo de hinduístas, cristãos, muçulmanos e comunidades menores de outras religiões.
As origens do conflito remontam ao período em que a ilha se tornou independente da Grã-Bretanha, em 1948.
Embora os anos imediatamente posteriores à independência tenham sido de relativa paz, logo começaram as tensões entre a maioria cingalesa - que é majoritariamente budista - e a comunidade tâmil, que é formada por hinduístas e católicos romanos.
As duas comunidades falam línguas diferentes - cingalês e tâmil - e ambas afirmam que seus ancestrais são os habitantes originais da ilha.
Logo após a independência, a comunidade tâmil começou denunciar uma suposta discriminação por parte da maioria cingalesa, que dificultava o acesso dos tâmeis a empregos públicos e vagas na universidade.
À época, o governo argumentava estar corrigindo os desequilíbrios do período colonial, quando os cingaleses acusavam os britânicos de dar tratamento preferencial aos tâmeis.
Esta discriminação por parte do governo foi citada pelo líder dos Tigres Tâmeis, Prabhakaran, como o principal motivo que o levou a criar, em 1972, a milícia Novos Tigres Tâmeis, que quatro anos depois foi rebatizada como Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE, na sigla em inglês).
Desde então, a luta pela criação de um Estado tâmil foi usada como justificativa para inúmeros ataques suicidas e outros atentados empreendidos pelos Tigres Tâmeis contra alvos civis e militares.
O primeiro ataque registrado feito pelos Tigres Tâmeis aconteceu em 1983, quando, 13 soldados cingaleses foram mortos por militantes tâmeis em Jaffna, que é considerada um centro espiritual e histórico dos tâmeis
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