O lançamento do aplicativo Waze, por volta de 2008, trouxe inúmeros benefícios e facilidades para quem dirige, principalmente nas grandes cidades. De maneira colaborativa, os usuários podem saber a situação do trânsito em tempo real e ainda ter a facilidade de o próprio aplicativo indicar a melhor rota para chegar ao destino final. “O Waze é um exemplo de como o mundo digital transformou os usuários, ou seja, nós, o mundo físico, em sensores”, destaca o engenheiro Elcio Brito da Silva, pós-doutorando do Grupo de deem TI (Gaesi) da Escola Politécnica da USP. A quebra dos limites entre o mundo físico (impressão 3D, robótica avançada), o digital (internet das coisas, plataforma digitais) e o biológico (tecnologia digital aplicada à genética) é a principal característica da quarta Revolução Industrial, que, acredite, já está em curso. [...] Num primeiro momento, o tema pode parecer algo muito longínquo da nossa realidade e se assemelhar a algum roteiro de ficção científica futurista. Entretanto, basta recordar que a inovação do Waze, que nos transformou em sensores, ocorreu há quase uma década. No futuro, a previsão é que motoristas de carro deixem de ser necessários: atualmente, várias empresas e universidades do mundo, entre elas a USP, já desenvolvem projetos como os veículos autônomos (sem necessidade de condutores). Em muitos aeroportos ao redor do mundo, o check-in e o despacho de malas já é feito de modo automático, sem presença humana, e em algumas cidades do exterior já existem supermercados onde não há funcionários nos caixas: tudo é automatizado. Especialistas do setor afirmam que a sociedade brasileira precisa ficar muito atenta a este momento da história, pois a quarta Revolução Industrial vai trazer as maiores transformações, nunca antes vistas pela humanidade. As novas tecnologias têm feito muitos bilionários pelo mundo. É o que aponta o estudo Os Novos Visionários e o Século Chinês depois de entrevistar, em 43 países, mais de 2 mil bilionários que construíram sua fortuna a partir de pequenas startups, que logo se transformaram em gigantes da tecnologia. Para se ter uma ideia de seu poder econômico, eles acrescentaram US$ 1,5 trilhão à riqueza mundial, a maior parte lançando tecnologias novas, que “mudaram exatamente o metabolismo da economia, da tecnologia, fizeram o conhecimento humano avançar em várias direções”. Boa parte desses bilionários está na China, geralmente ligados às transformações da indústria, no que se convencionou chamar de quarta revolução industrial, a indústria 4.0. Esses chineses, diz o professor Glauco Arbix, geraram muitas patentes e novas tecnologias e, mais importante, mudaram a cabeça da juventude chinesaSegundo o texto o que os especialistas do setor afirmam com relação a sociedade brasileira?
1 Resposta
Entretanto, o uso excessivo, em uma idade em que o indivíduo ainda está em formação, pode acarretar em problemas na interação social, aumentar a solidão, o risco de desenvolver depressão, além de outras condições, como a dependência da internet, reconhecida com um Transtorno do Controle de Impulsos”.
Mais perguntas de Geografia
Top Semanal
Top Perguntas
Você tem alguma dúvida?
Faça sua pergunta e receba a resposta de outros estudantes.