No século XVI, os Estados afirmam-se cada vez mais como grandes coletores e redistribuidores de rendimentos; apoderam-se, por meio do imposto, da venda de cargos, das rendas, dos confiscos e de uma enorme parte dos diversos “produtos nacionais”. Essa múltipla penhora é eficaz dado que os orçamentos flutuam (sic) pôr junto sobre a conjuntura e seguem até a maré de preços. O desenvolvimento dos Estados está assim diretamente ligado à vida econômica, não é um acidente [...]. Querendo ou não, são os maiores empregadores do século. É deles que dependem as guerras modernas, com efetivos e com despesas cada vez maiores; tal como as maiores empresas econômicas: a Carrera de Índias a partir de Sevilha, a ligação de Lisboa com as Índias Orientais, a cargo da Casa da Índia, ou seja, do rei de Portugal. BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Felipe II. Lisboa: D. Quixote, 1983. v.1. p. 485-486. 1.a) Por que será que o Estado se tornou tão importante; e, por isso, o rei, tão poderoso? 1.b) Atualmente, em países como o Brasil ou os EUA, a economia ainda é controlada pelo Estado?
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