1 Resposta
Considerações preliminares
Endeusado por muitos, como o severo historiador Alberto Sorel,
que por ele transbordava entusiasmo, e execrado por outros, como
Guillemin, que o incluía no rol dos grandes canalhas, Napoleão
Bonaparte cumpriu, estóica e orgulhosamente, sua sina de personagem carismática, a acender paixões e acirrar ódios.
Sua sombra, mais de duzentos anos depois, continua pairando
sobre a história da humanidade, ampliada por juízos extremados, que
ora o apresentam como o filho dileto da Revolução Francesa, cujos
ideais encarnou, ora o acusam de tê-la traído, tal como César teria
traído a liberdade.
Só em um ponto se conseguiu o consenso: mesmo os filósofos da
história, que reconhecem a prevalência das forças coletivas e reduzem o
valor do indivíduo, quedam-se perplexos diante de Napoleão, reconhecendo sua influência pessoal avassaladora, na história européia e mundial.
Sempre houve algo de mágico a envolvê-lo. Os que tiveram a
oportunidade de, no Hôtel des Invalides, em Paris, visitar o seu túmulo,
esculpido em monolítico bloco de mármore vermelho, com a tampa
lembrando uma grande onda, puderam perceber a atmosfera de respeito e de mistério, a veneração de seu povo, a encarnação perfeita de
tudo que é mais francês, e que tanto admiramos.
Nosso propósito não é o de discorrer sobre sua figura humana,
suas origens, desde a Córsega, onde nasceu, passando por sua atuação política, a partir da Revolução Francesa e as vitórias militares, dissecando as grandezas e fragilidades da alma humana.
O que importa, mais do que nunca, é avaliar, dois séculos depois,
sua influência no processo de codificação do Direito, que tanto caracterizou o século XIX.
Explicação:
espero ter ajudado !!
bons estudos !!
Mais perguntas de História
Top Semanal
Top Perguntas

Você tem alguma dúvida?
Faça sua pergunta e receba a resposta de outros estudantes.