COLÉGIO ESTADUAL BENTA PEREIRA DATA : 11/08/2020 PROFESSORA: A...

COLÉGIO ESTADUAL BENTA PEREIRA DATA : 11/08/2020 PROFESSORA: ANA CÉLIA - 8º ANO TURMA:803 ALUNO: ATIVIDADES DE PRODUÇÃO TEXTUAL A origem do cordel Caro aluno, nesta atividade você irá conhecer o Cordel. O Cordel tem origem nas cantigas dos trovadores da Idade Média que usavam versos para cantar as noticias da época e também para elogiar pessoas de prestígio naquela sociedade. Com o passar do tempo os cantores passaram a registrar as falas em folhas e prendê-las em barbantes ou cordas, daí o nome Cordel. O Cordel era considerado de pouco prestígio e chegou ao Nordeste do Brasil através dos portugueses no século XVIII. Aqui no Brasil foi adquirindo forma própria, se adaptando à temas populares, utilizando versos rimados e sendo impresso em folhetos pequenos e ilustrados, geralmente, com xilogravuras. OS CORDÉIS fazem muito sucesso no Nordeste do país, onde são vendidos muitas vezes pelos próprios autores. Geralmente tem baixo custo e retratam fatos da vida cotidiana como política, seca, milagres, brigas, vida dos cangaceiros, religião, etc. Muitos são escritos de acordo com o falar nordestino, seu vocabulário e história. Além disso, o cordel é um retrato da cultura oral capaz de representar a memória e o imaginário popular. Vejamos um exemplo de cordel: O SABER AUTORIZADO E O SABER POPULAR O saber autorizado, é o saber instituído é o que tem credibilidade, porque é bem entendido. É como diz o ditado: quem sabe, sabe! E tá tudo resolvido... O saber popular não pode ser desprezado tem que ser reconhecido, e muito valorizado São conhecimentos antigos que devem ser preservados. O homem que estudou, é muito bem respeitado, seja juiz, promotor, doutor ou advogado ele é representante do saber autorizado. O popular, mesmo não sendo legítimo, é uma forma de saber, é preciso preservar, para poder compreender, o povo sabe das coisas: muita gente não quer ver. As letras são importantes, porque traz informação, quem nunca foi à escola, não sabe de nada não para relatar um fato, tem que ter comprovação. Isso não é verdade, é preciso se dizer, nem sempre na história, tudo tem que escrever, a oralidade é importante, basta compreender. O doutor diz a doença que o paciente tem, o juiz diz a sentença, livra ou condena alguém isso só é possível pelo saber que ele tem! Rosinalva Aparecida Martins de Oliveira, Picuí, PB Podemos observar que o Cordel anterior é composto por sete estrofes de, na sua maioria, quatro versos (quadra) e que rima as palavras finais dos versos. Como em entendido/resolvido, saber/ver, doença/sentença, tem/ alguém. A rima aparece no cordel para dar ritmo e coesão ao texto. O poeta Maiakovski explica: “A rima faz voltar à linha precedente, força a pensar nela, obriga as linhas que formulam um pensamento a terem unidade”. Vamos refletir mais sobre O Cordel através das atividades. ATIVIDADES 1) Explique, segundo o cordel anterior e com suas palavras, o que quer dizer “saber autorizado” e “saber popular”. Você concorda com o verso “quem nunca foi à escola, não sabe de nada não”? Justifique sua resposta. a) Saber autorizado - b) Saber popular - Justifique – 2. Seja você agora o cordelista: rime as estrofes utilizando-se de adjetivos com sons parecidos. O homem . é muito . seja juiz, promotor, doutor ou . ele é representante do saber . 3. Como aprendemos, O Cordel utiliza também marcas da fala, ou seja, marcas menos formais, típicas da oralidade. Identifique então essas marcas na primeira e na quinta estrofe do cordel anterior. resposta: Marcas menos formais, típicas da oralidade: 4. Apesar de não percebemos, há variação no modo como falamos e escrevemos. Escrevemos menino e falamos ‘minino’, escrevemos comer e falamos ‘comê’. Portanto, devemos aceitar as diferentes formas de se falar uma palavra, pois nem sempre as regras da escrita condizem com a fala. A fala é dinâmica e muda a toda hora e as regras não acompanham as mudanças na mesma velocidade. Assim, leia o cordel a seguir e substitua os termos sublinhados, que são exemplos típicos da maneira de falar, por formas usadas na escrita. Ai! Se sêsse!… Autor: Zé da Luz ’’(...) Se juntinho nós dois morresse! Se pro céu nós assubisse? __ Mas porém, se acontecesse qui São Pêdo não abrisse__ as portas do céu e fosse, te dizê quarqué toulíce?__ E se eu me arriminasse e tu cum insistisse, prá qui eu me arrezorvesse _ e a minha faca puxasse, e o buxo do céu furasse?… Tarvez qui nós dois ficasse__ tarvez qui nós dois caísse e o céu furado arriasse e as virge tôdas fugisse!!!’’ _

1 Resposta

victoria345566

Preserving is important.

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