EDITORIAL Violência em alta
Danilo Verpa - 6.abr.2017/Folhapress
01/11/2017 02h00
Há muitas formas de apresentar e cotejar a cifra de mortes violentas, intencionais divulgada na segunda-feira (30)
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com 61,6 mil vítimas no Brasil em 2016. Nenhuma delas terá
o condão de atenuar tudo o que há de chocante no número.
São sete pessoas assassinadas por hora no país, o quíntuplo das perdas decorrentes de câncer de mama; 14 mil
mortos a mais do que produz o trânsito no Brasil; mais de 10% dos homicídios no mundo.
Mais ainda, o dado acabrunhante se encontra em elevação (4,7% acima do período anterior). A violência também
cresce em termos relativos: de 28,6 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes em 2015, galgamos o patamar
de 29,9/100 mil.
[...]
Outros índices apontam que o aumento da violência segue uma tendência geral. Subiram também as quantidades
de mortos pela polícia (27%, de 3.330 para 4.224), de policiais mortos (17,5%, de 372 para 437), e de roubos e
furtos de veículos (8%, de 515 mil para 557 mil).
Não faltam estatísticas, portanto, para comprovar que a insegurança pública grassa no Brasil, ainda que de
maneira desigual. Nas capitais, por exemplo, houve redução de 4% no total de mortes, o que sugere um processo
de interiorização da criminalidade.
O que falta, em verdade, são diagnósticos mais finos. Outros dados do FBSP servirão, talvez, para aperfeiçoar
essa análise: reduziu-se em 12%, no mesmo período, a apreensão de armas, assim como os investimentos em
segurança pública (R$ 81 bilhões, ou quase 3% menos que em 2015)
Ainda que não se possa atribuir a falta de segurança apenas à crise
orçamentária do Estado brasileiro, salta aos olhos que a questão só poderá ser
sanada com uma polícia bem aparelhada e remunerada.
O autor do Editorial, Danilo Verpa, defende a tese de que
(A) a violência também cresce em termos relativos.
(B) as estatísticas sobre a violência no Brasil são escassas.
(C) a alta da violência está relacionada também à falta de segurança.
(D) a insegurança pública nas grandes cidades cresce de maneira uniforme.
(E) o número de pessoas assassinadas brutalmente, em todo o país é baixo.
(preciso da resposta urgent, desde já, agradeço!)
Danilo Verpa - 6.abr.2017/Folhapress
01/11/2017 02h00
Há muitas formas de apresentar e cotejar a cifra de mortes violentas, intencionais divulgada na segunda-feira (30)
pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), com 61,6 mil vítimas no Brasil em 2016. Nenhuma delas terá
o condão de atenuar tudo o que há de chocante no número.
São sete pessoas assassinadas por hora no país, o quíntuplo das perdas decorrentes de câncer de mama; 14 mil
mortos a mais do que produz o trânsito no Brasil; mais de 10% dos homicídios no mundo.
Mais ainda, o dado acabrunhante se encontra em elevação (4,7% acima do período anterior). A violência também
cresce em termos relativos: de 28,6 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes em 2015, galgamos o patamar
de 29,9/100 mil.
[...]
Outros índices apontam que o aumento da violência segue uma tendência geral. Subiram também as quantidades
de mortos pela polícia (27%, de 3.330 para 4.224), de policiais mortos (17,5%, de 372 para 437), e de roubos e
furtos de veículos (8%, de 515 mil para 557 mil).
Não faltam estatísticas, portanto, para comprovar que a insegurança pública grassa no Brasil, ainda que de
maneira desigual. Nas capitais, por exemplo, houve redução de 4% no total de mortes, o que sugere um processo
de interiorização da criminalidade.
O que falta, em verdade, são diagnósticos mais finos. Outros dados do FBSP servirão, talvez, para aperfeiçoar
essa análise: reduziu-se em 12%, no mesmo período, a apreensão de armas, assim como os investimentos em
segurança pública (R$ 81 bilhões, ou quase 3% menos que em 2015)
Ainda que não se possa atribuir a falta de segurança apenas à crise
orçamentária do Estado brasileiro, salta aos olhos que a questão só poderá ser
sanada com uma polícia bem aparelhada e remunerada.
O autor do Editorial, Danilo Verpa, defende a tese de que
(A) a violência também cresce em termos relativos.
(B) as estatísticas sobre a violência no Brasil são escassas.
(C) a alta da violência está relacionada também à falta de segurança.
(D) a insegurança pública nas grandes cidades cresce de maneira uniforme.
(E) o número de pessoas assassinadas brutalmente, em todo o país é baixo.
(preciso da resposta urgent, desde já, agradeço!)
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