Era difícil tapar a boca de Diana, ô menina renitente. Ele preferiu continuar olhando o louva-deus. Soprou-o de leve, ele encolheu-se e vergou o corpo para o lado do sopro, como faz uma pessoa na ventania. O louva-deus estava no meio de uma tempestade de vento, dessas que derrubam árvores e arrancam telhados e podem até levantar uma pessoa do chão. Doril era a força que mandava a tempestade e que podia pará-la quando quisesse. Então ele era Deus? Será que as nossas tempestades também são brincadeira? Será que quem manda elas olha para nós como Doril estava olhando para o louva-deus? Será que somos pequenos para ele como um gafanhoto é pequeno para nós, ou menores ainda? De que tamanho, comparando - do de formiga? De piolho de galinha? Qual será o nosso tamanho mesmo, verdadeiro? Nas interrogações que encerram o fragmento, o narrador mescla a fala da personagem Doril à sua. Nessa fusão, surge um uso linguístico que foge a norma culta, variedade predominante na fala do narrador. Trata-se de:
a) “(...) também são brincadeira?”
b) “(...) De que tamanho (...)”.
c) “(...) quem manda elas (...)”.
d) “(...) ele era Deus?”
a) “(...) também são brincadeira?”
b) “(...) De que tamanho (...)”.
c) “(...) quem manda elas (...)”.
d) “(...) ele era Deus?”
1 Resposta
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