Leitura e Interpretação. Treino curto e com máxima intensidade leva a maior gasto de calorias
após exercício.
Pe squisadores compararam três protocolos de exercícios. Resul-
tados mostraram o quanto cada um deles eleva o gasto calórico após o fim do
treino e pode ser útil a profissionais de educação física.
O gasto calórico total promovido pela prática de um exercício físi-
co não está limitado ao período de sua execução podendo se estender por
horas após a atividade. Um dos elementos que influenciam a quantidade de
calorias gastas após o exercício físico é o tipo de protocolo adotado pelo
praticante. Uma revisão sistemática sobre o tema foi publicada na Revista
Obesity Reviews. Ao compararem três tipos de protocolos, pesquisadores
da Escola de Educação Física e Esporte(EEFE) da USP mostraram que o
sprint interval training(SIT) que propõe a máxima intensidade em um curto
período, como correr durante 20-30 segundos na maior velocidade e pela
maior distância possível, foi o que apresentou o maior consumo energético
após o exercício.
A comparação incluiu dois outros protocolos: o exercício con-
tínuo, realizado em baixa ou moderada intensidade, de modo que o pratican-
te consiga sustentar o ritmo sem interrupção; e o exercício intervalado(HIIE)
em que é adotada uma alta intensidade, com períodos de pausa. A diferença
entre os três está em relação entre intensividade e duração do exercício.
Essas diferenças geram respostas fisiológicas distintas para atender à de-
manda energética da atividade. Esses protocolos são compostos predomi-
nantemente de exercícios anaeróbicos no HIIE e SIT.
Mais do que dizer qual protocolo eleva mais ou menos a quan-
tidade de quilocalorias gastas após o exercício, a revisão fornece números,
ou seja, o quanto cada protocolo pode elevar esse gasto.
“Isso é importante para ajudar profissionais de educação físi-
ca a entenderem o quanto esses protocolos vão gerar de gasto energético
após o exercício”, aponta o professor Emerson Franchini, coordenador do
estudo.
O gasto calórico se estende por horas após a atividade por-
que o organismo mantém o metabolismo acelerado, procurando restabele-
cer o equilíbrio corporal após o esforço. Para isso, diversos ajustes fisiológi-
cos são realizados como forma de repor os estoques de glicogênio muscu-
lar, regular a temperatura corporal, remover metábolitos, entre outros.
Analisando 22 artigos científicos sobre o assunto, os pes-
quisadores compararam o gasto energético prolongado por meio da medida
do excesso de consumo de oxigênio pós-exercício((Epoc). Essa medida é
uma das principais variáveis utilizadas para estimar o gasto energético aci-
ma daquele de repouso, em decorrência da realização de esforço prévio.
De acordo com a revisão, o sprint interval training( SIT) é o
protocolo que apresenta o maior consumo energético após o exercício, com
gasto médio 137,5% maior que o exercício contínuo nos estudos que medi-
ram o Epoc até três horas após a atividade. Já o HIIE apresentou gasto ener-
gético 37,5% maior que o contínuo em até três horas. Outra importante con-
clusão é que o exercício intervalado eleva mais o gasto calórico que o con-
tínuo de intensidade moderada.
O professor Emerson Franchini ressalta que isso não quer
dizer, necessariamente, que o SIT seja o melhor protocolo para quem busca
o maior consumo energético total, pois se trata de um exercício de curta
duração. A melhor prescrição de exercícios deve levar em conta também o
gasto calórico durante a sessão.
“A combinação de diferentes estratégias pode ser inte-
ressante para aumentar o gasto calórico, além de proporcionar maior va-
riação de estímulos, o que poderia, potencialmente, aumentar a aderência
ao programa de exercícios”. elucida.
- Disponível em https: // jornal. usp. br/ciencias/treino. curto-a-com-maxima-
Intensidade-leva- a-maior-gasto-de-calorias-após-exer cício/Acesso: 12, Abr.
2021.
Atividade
Qual a finalidade do texto?
R:
Sabe-se que o assunto de um texto é mais generalizado, tem um
significado mais amplo, mais geral, pode ser desdobrado em diversos te-
mas. Nesse sentido, qual é o assunto abordado nesse artigo de opinião?
R:
Sabendo que o tema de um texto é um recorte do assunto, qual é
o tema abordado nesse texto?
R:
Para qual público-alvo o texto foi destinado?
R:
após exercício.
Pe squisadores compararam três protocolos de exercícios. Resul-
tados mostraram o quanto cada um deles eleva o gasto calórico após o fim do
treino e pode ser útil a profissionais de educação física.
O gasto calórico total promovido pela prática de um exercício físi-
co não está limitado ao período de sua execução podendo se estender por
horas após a atividade. Um dos elementos que influenciam a quantidade de
calorias gastas após o exercício físico é o tipo de protocolo adotado pelo
praticante. Uma revisão sistemática sobre o tema foi publicada na Revista
Obesity Reviews. Ao compararem três tipos de protocolos, pesquisadores
da Escola de Educação Física e Esporte(EEFE) da USP mostraram que o
sprint interval training(SIT) que propõe a máxima intensidade em um curto
período, como correr durante 20-30 segundos na maior velocidade e pela
maior distância possível, foi o que apresentou o maior consumo energético
após o exercício.
A comparação incluiu dois outros protocolos: o exercício con-
tínuo, realizado em baixa ou moderada intensidade, de modo que o pratican-
te consiga sustentar o ritmo sem interrupção; e o exercício intervalado(HIIE)
em que é adotada uma alta intensidade, com períodos de pausa. A diferença
entre os três está em relação entre intensividade e duração do exercício.
Essas diferenças geram respostas fisiológicas distintas para atender à de-
manda energética da atividade. Esses protocolos são compostos predomi-
nantemente de exercícios anaeróbicos no HIIE e SIT.
Mais do que dizer qual protocolo eleva mais ou menos a quan-
tidade de quilocalorias gastas após o exercício, a revisão fornece números,
ou seja, o quanto cada protocolo pode elevar esse gasto.
“Isso é importante para ajudar profissionais de educação físi-
ca a entenderem o quanto esses protocolos vão gerar de gasto energético
após o exercício”, aponta o professor Emerson Franchini, coordenador do
estudo.
O gasto calórico se estende por horas após a atividade por-
que o organismo mantém o metabolismo acelerado, procurando restabele-
cer o equilíbrio corporal após o esforço. Para isso, diversos ajustes fisiológi-
cos são realizados como forma de repor os estoques de glicogênio muscu-
lar, regular a temperatura corporal, remover metábolitos, entre outros.
Analisando 22 artigos científicos sobre o assunto, os pes-
quisadores compararam o gasto energético prolongado por meio da medida
do excesso de consumo de oxigênio pós-exercício((Epoc). Essa medida é
uma das principais variáveis utilizadas para estimar o gasto energético aci-
ma daquele de repouso, em decorrência da realização de esforço prévio.
De acordo com a revisão, o sprint interval training( SIT) é o
protocolo que apresenta o maior consumo energético após o exercício, com
gasto médio 137,5% maior que o exercício contínuo nos estudos que medi-
ram o Epoc até três horas após a atividade. Já o HIIE apresentou gasto ener-
gético 37,5% maior que o contínuo em até três horas. Outra importante con-
clusão é que o exercício intervalado eleva mais o gasto calórico que o con-
tínuo de intensidade moderada.
O professor Emerson Franchini ressalta que isso não quer
dizer, necessariamente, que o SIT seja o melhor protocolo para quem busca
o maior consumo energético total, pois se trata de um exercício de curta
duração. A melhor prescrição de exercícios deve levar em conta também o
gasto calórico durante a sessão.
“A combinação de diferentes estratégias pode ser inte-
ressante para aumentar o gasto calórico, além de proporcionar maior va-
riação de estímulos, o que poderia, potencialmente, aumentar a aderência
ao programa de exercícios”. elucida.
- Disponível em https: // jornal. usp. br/ciencias/treino. curto-a-com-maxima-
Intensidade-leva- a-maior-gasto-de-calorias-após-exer cício/Acesso: 12, Abr.
2021.
Atividade
Qual a finalidade do texto?
R:
Sabe-se que o assunto de um texto é mais generalizado, tem um
significado mais amplo, mais geral, pode ser desdobrado em diversos te-
mas. Nesse sentido, qual é o assunto abordado nesse artigo de opinião?
R:
Sabendo que o tema de um texto é um recorte do assunto, qual é
o tema abordado nesse texto?
R:
Para qual público-alvo o texto foi destinado?
R:
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