Novamente agita a África nas suas lutas de independência. E é...

Novamente agita a África nas suas lutas de independência. E é engraçado pensar em como os homens responsáveis (ou irresponsáveis, poder-se-ia dizer num trocadilho fácil) pelo governo daquelas terras negras se embalam na ilusão de que tudo são revoltas passageiras, de que com firmeza, metralhadoras e algumas reformas, os brancos se conseguirão manter como senhores. Talvez porque estejam muito próximos ao centro dos fenômenos, eles percam a perspectiva, − e só por isso não enxerguem que a insurreição mundial, começada depois da Segunda Grande Guerra, é a insurreição definitiva, e que a luta só terá fim quando os povos de cor do mundo inteiro conseguirem o autodomínio. Superada já está completamente aquela fase de pregação em prol do que eles, brancos, costumam chamar de coexistência. Isto é, a pacífica e até mesmo agradecida aceitação, por parte do negro, do pé do branco no seu pescoço. Eles não entendem que qualquer tentativa de manutenção desse status quo não será mais aceita; que já nem mesmo adiantam concessões, porque agora o grito de todos os povos colonizados é só um, aquele bravo grito do nosso Pedro I: “Independência ou Morte”. QUEIROZ, Rachel de. Um mundo novo. No trecho “e só por isso não enxerguem que a insurreição mundial, começada depois da Segunda Grande Guerra, é a insurreição definitiva”, o modo subjuntivo é empregado para indicar A) um fato conhecido pela autora. B) uma incerteza a respeito do futuro próximo. C) uma hipótese da autora sobre a situação descrita. D) um possível motivo da origem dos problemas descritos. E) um desejo da autora a respeito da realidade que idealiza.

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