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INTRODUÇÃO
As principais funções dos Espaços Livres Urbanos são ecológicas, estéticas e sociais.
Ecológica é a função principal da floresta bem como a recuperação de ambientes
degradados pela industrialização. A fauna da cidade, como as aves, por exemplo,
geralmente dependem da arborização para abrigo e alimentação. A estética é a
harmonização dos diferentes estilos arquitetônicos existentes nas cidades. A função social é
a democratização dos espaços públicos destinados ao lazer e recreação. Além disso, as
árvores fazem parte do cotidiano das pessoas, gerando um vínculo delas com a natureza.
Parques são áreas verdes com mais de 10 hectares destinados ao lazer ativo ou passivo, à
preservação da flora e da fauna ou dos atributos naturais que possam caracterizar a
unidade de paisagem na qual o Parque está inserido, bem como promover a melhoria das
condições de conforto ambiental nas cidades.
Os Parques de bairro devem proporcionar 6 m2
/habitante de área verde e ter mais de 10 ha.
Os Parques distritais ou setoriais devem possuir de 6 a 7 m2
/habitante e área mínima de 100
ha e ser de grande beleza natural. Ambos devem cumprir funções ecológicas, estéticas e
recreacionais. Quanto a estrutura, os Parques de uso intensivo devem possuir
estacionamentos, áreas de esportes, restaurantes, museus, áreas para espetáculos
culturais entre outros. Os de uso semi-intensivo possuem áreas para piqueniques, passeios,
caminhadas, trilhas, sendo portanto a interferência humana é menor. As áres naturais
praticamente não tem interferência humana. São naturais e silenciosas proprícias para
longas caminhadas, meditação e contato com a natureza porque possuem pouca infra
estrutura (CAVALHEIRO; DEL PICCHIA, 1992).
A cobertura vegetal de São Paulo constitui-se basicamente por fragmentos de vegetação
natural secundária (Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Densa Alta Montana,
Floresta Ombrófila sobre turfeira, Floresta Estacional Semidecidual e Campos Naturais),
resistentes ainda ao processo de expansão urbana, bem como vegetação implantada em
parques, praças e na escassa arborização viária. Estes remanescentes situam-se em
Explicação:
O Parque Alfredo Volpi apresenta transição entre a Floresta Estacional Semideciadual
(65%) e a Floresta Ombófila Densa (35%) (ARAGAKI; MANTOVANI, 1998). A Floresta
Estacional Semidecidual possui vegetação condicionada por duas estações climáticas no
ano: chuvosa e seca (ou com frio intenso, causando seca fisiológica). No período seco 20 a
50% da floresta perdem as folhas. A Floresta Ombrófila Densa é caracterizada pela
presença de árvores de grande e médio portes, além de lianas e epífitas em abundância; as
temperaturas médias anuais variam de 22 a 25°C (IBGE, 2004). São 199 espécies arbóreas,
114 Gêneros e 49 Famílias com predominância de Rubiaceae, Leguminosae, Lauraceae e
Myrtaceae. Ecologicamente são 20,9% Pioneiras; 35,5% Secundárias Iniciais e 43,5%
Secundárias Tardias e Climácicas (ARAGAKI; MANTOVANI, 1998; SÃO PAULO, 2010). Na
Tabela 1 temos uma comparação da diversidade de vários parques paulistanos que
apresentam mata.
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