Quais as intenções do poeta Camões, Luiz no poema Alegres campos, verdes arvoredos Alegres campos, verdes arvoredos
1°- Alegres campos, verdes arvoredos,
claras e frescas águas de cristal,
que em vós os debuxais ao natural,
discorrendo da altura dos rochedos;
2°- Silvestres montes, ásperos penedos,
compostos em concerto desigual,
sabei que, sem licença de meu mal,
já não podeis fazer meus olhos ledos.
3°- E, pois me já não vedes como vistes,
não me alegrem verduras deleitosas,
nem águas que me correndo alegres vêm.
4°- Semearei em vós lembranças tristes,
regando-vos com lágrimas saudosas,
e nascerão saudades de meu bem. (Camões, Luiz Vaz de . Sonetos. Lisboa: Atlântico Press, 2012)
1°- Alegres campos, verdes arvoredos,
claras e frescas águas de cristal,
que em vós os debuxais ao natural,
discorrendo da altura dos rochedos;
2°- Silvestres montes, ásperos penedos,
compostos em concerto desigual,
sabei que, sem licença de meu mal,
já não podeis fazer meus olhos ledos.
3°- E, pois me já não vedes como vistes,
não me alegrem verduras deleitosas,
nem águas que me correndo alegres vêm.
4°- Semearei em vós lembranças tristes,
regando-vos com lágrimas saudosas,
e nascerão saudades de meu bem. (Camões, Luiz Vaz de . Sonetos. Lisboa: Atlântico Press, 2012)
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