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O primeiro país a legalizar o aborto foi a União Soviética, em 1920, durante a gestão do líder revolucionário Vladimir Lênin. Na época, a legalização do aborto foi parte de uma série de reformas progressistas implementadas pelo governo soviético, que incluíam o direito ao divórcio, à igualdade salarial entre homens e mulheres, e a legalização do casamento civil.
A legalização do aborto na União Soviética foi baseada em uma perspectiva de direitos reprodutivos e de saúde das mulheres. Acreditava-se que a proibição do aborto não impedia as mulheres de realizarem o procedimento, mas sim as levava a procurar clínicas ilegais, colocando suas vidas em risco. A legalização do aborto foi vista como uma forma de garantir a saúde e a segurança das mulheres, além de permitir que elas tivessem mais controle sobre seus corpos e sua vida reprodutiva.
Desde então, vários outros países legalizaram o aborto, embora as leis e restrições variem amplamente de país para país. Atualmente, aproximadamente 25% da população mundial vive em países onde o aborto é amplamente permitido, enquanto cerca de 40% vive em países onde o aborto é altamente restrito ou proibido.
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