(upe 2014) existe em todo historiador, em toda pessoa apaixonada pelo arquivo uma espécie de culto narcísico do arquivo, uma captação especular da narração histórica pelo arquivo, e é preciso se violentar para não ceder a ele. se tudo está arquivado, se tudo é vigiado, anotado, julgado, a história como criação não é mais possível: é então substituída pelo arquivo transformado em saber absoluto, espelho de si. mas se nada está arquivado, se tudo está apagado ou destruído, a história tende para a fantasia ou o delírio, para a soberania delirante do eu, ou seja, para um arquivo reinventado que funciona como dogma.
(roudinesco, elisabeth. a análise e o arquivo. rio de janeiro: jorge zahar, 2006, p. 09.)
refletindo sobre o historiador e sua relação com os arquivos, o texto nos mostra que
a) todo conhecimento histórico se encerra dentro dos arquivos, e o historiador é um mero reprodutor de documentos oficiais.
b) só por meio do arquivo, no século xxi, ele pode retratar o passado tal qual foi.
c) essa relação é ambivalente, e, ao mesmo tempo em que ele necessita do arquivo para legitimar sua narrativa, deve ter o cuidado de não transformá-lo num saber absoluto.
d) no seu trabalho, é melhor a ausência de arquivo que o excesso.
e) todo conhecimento histórico é produzido sem necessidade dos arquivos.
(roudinesco, elisabeth. a análise e o arquivo. rio de janeiro: jorge zahar, 2006, p. 09.)
refletindo sobre o historiador e sua relação com os arquivos, o texto nos mostra que
a) todo conhecimento histórico se encerra dentro dos arquivos, e o historiador é um mero reprodutor de documentos oficiais.
b) só por meio do arquivo, no século xxi, ele pode retratar o passado tal qual foi.
c) essa relação é ambivalente, e, ao mesmo tempo em que ele necessita do arquivo para legitimar sua narrativa, deve ter o cuidado de não transformá-lo num saber absoluto.
d) no seu trabalho, é melhor a ausência de arquivo que o excesso.
e) todo conhecimento histórico é produzido sem necessidade dos arquivos.
1 Resposta
RESPOSTA: LETRA C
O texto é bem claro quanto à relação entre o arquivo e o historiador. É uma relação ambígua oscilando entre a necessidade do arquivo para a
construção da narrativa, porém não pode se transformar em um saber absoluto. As demais
alternativas estão em desacordo com o texto apresentado. Todo o conhecimento histórico não
se esgota com o arquivo, faz se necessário o papel do historiador. É fundamental a presença
do arquivo para o historiador.
O texto é bem claro quanto à relação entre o arquivo e o historiador. É uma relação ambígua oscilando entre a necessidade do arquivo para a
construção da narrativa, porém não pode se transformar em um saber absoluto. As demais
alternativas estão em desacordo com o texto apresentado. Todo o conhecimento histórico não
se esgota com o arquivo, faz se necessário o papel do historiador. É fundamental a presença
do arquivo para o historiador.
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