3) (SPAECE). Leia o texto abaixo. . O celular destruiu um dos grandes prazeres do século passado: prosear no telefone.
Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamados o dia todo. Viramos uma espécie de
telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes
irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefonica? O telefono, que era um
momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho. O equivalente urbano da velha
enxada do trabalhador rural.
Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova
material do trabalho escravo. O celular banalizou o ritual de conversa à distancia. No mundo pre-
celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar
Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até
banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido. Misteriosamente,
uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do elevador
lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido
cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno. A situação é delicada.
O Estado de S. Paulo, 29/11/2004
Qual é o argumento que sustenta a tese defendida
pelo autor desse texto?
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes.
C) A vida moderna priorizou o telefone.
D) O celular elitizou todos os profissionais.
E) O homem tornou-se escravo de celular.
Hoje, por culpa deles somos obrigados a atender chamados o dia todo. Viramos uma espécie de
telefonistas de nós mesmos: desviamos chamadas, pegamos e anotamos recados...
Depois de um dia inteiro bombardeado por ligações curtas, urgentes e na maioria das vezes
irrelevantes, quem vai sentir prazer numa simples conversa telefonica? O telefono, que era um
momento de relax na vida da gente, virou um objeto de trabalho. O equivalente urbano da velha
enxada do trabalhador rural.
Carregamos o celular ao longo do dia como uma bola de ferro fixada no corpo, uma prova
material do trabalho escravo. O celular banalizou o ritual de conversa à distancia. No mundo pre-
celular, havia na sala uma poltrona e uma mesinha exclusivas para a arte de telefonar
Hoje, tomamos como num transe, andamos pelas ruas, restaurantes, escritórios e até
banheiros públicos berrando sem escrúpulos num pedaço de plástico colorido. Misteriosamente,
uma pessoa ao celular ignora a presença das outras. Conta segredos de alcova dentro do elevador
lotado. É uma insanidade. Ainda não denunciada pelos jornalistas, nem, estudada com o devido
cuidado pelos médicos. Aliás, duas das classes mais afetadas pelo fenômeno. A situação é delicada.
O Estado de S. Paulo, 29/11/2004
Qual é o argumento que sustenta a tese defendida
pelo autor desse texto?
A) A arte de telefonar se tornou prazerosa.
B) A sociedade destruiu velhos costumes.
C) A vida moderna priorizou o telefone.
D) O celular elitizou todos os profissionais.
E) O homem tornou-se escravo de celular.
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