A mostra é a primeira exposição organizada pelo do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), da Itália.
“O principal objetivo é possibilitar a um público grande e diverso, um entendimento qualificado sobre a cultura egípcia”, explicou Tjabbes. “Organizamos as obras em diversos recortes, diferentes instâncias, ultrapassando limites temporais e regionais”, acrescentou.
Uma réplica da tumba de Nefertari e uma pirâmide cenográfica fazem parte da exposição. Aproximadamente 75% dos itens de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade vêm das vitrines do percurso da exposição do Museo Egizio, outros 15% vêm das reservas técnicas. “Vale ressaltar que o Museo Egizio de Turim possui a coleção mais importante de Antiguidades egípcias fora do Egito. Cerca de 70% da coleção provém das missões de escavação realizadas por Ernesto Schiaparelli e Giulio Farina durante o século XX”, explicou o curador Paolo Marini.
Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo serão apresentados de forma didática e interativa, por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, um Livro dos Mortos em papiro, objetos litúrgicos e óstracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais), além de sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
Segundo Tjabbes, o alto nível de qualidade das obras à expografia envolvente e ao empenho de toda a equipe do CCBB e de produção da Art Unlimited explicam o sucesso. “Nos alegra muito perceber a participação de visitantes de diferentes níveis socioculturais, sendo que muitas dessas pessoas se mobilizaram pela possibilidade de aproximação com as raízes africanas presentes na cultura do Egito Antigo”, disse.
Egito Antigo
Por volta de 4000 a. C., os povos do Egito viviam em pequenas unidades políticas, os nomos, e eram governados por nomarcas, que se reuniram em dois reinos, o Baixo Egito, ao norte, e o Alto Egito, ao sul. Reconhecido como berço de umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade, o Egito Antigo se formou a partir da unificação do Alto Egito e Baixo Egito, no reinado de Menés (Narmer, em grego), o primeiro faraó, entre 3100 a. C. e 3000 a. C. – e se desenvolveu até 30 a. C., após a derrota de Cleópatra pelo Império Romano, na Batalha de Alexandria.
Foram quase 3 mil anos de relativa estabilidade política, prosperidade econômica e florescimento artístico, alternados por períodos de crises. O legado dessa civilização desperta fascínio até hoje e teve grande influência na moda, no design, na arquitetura e em cultos europeus, como a maçonaria e a Rosa Cruz, sendo que, a partir do século 19, virou mania na Europa (egiptomania).
Muitas das peças de Egito Antigo: do cotidiano à eternidade são resultantes de escavações do século 19 e início do século 20, e todas são oriundas do Museu Egípcio de Turim (Museo Egizio), da Itália. Fundado em 1824 por Carlo Felice di Savoia, rei da Sardenha, o museu italiano reúne a segunda maior coleção egiptológica do mundo (depois do Museu do Cairo), com cerca de 40 mil artefatos do Egito Antigo. Seu acervo é resultado da junção das peças da Casa Savoia (adquiridas desde o século 17) às da coleção que o monarca comprara das escavações de Bernardino Drovetti, cônsul da França no Egito (1820-1829) – e outra parte do acervo foi descoberta pela Missão Arqueológica Italiana (1900-1935), quando ainda era possível a divisão dos achados arqueológicos.
1 Resposta
A -
A afirmativa diz respeito ao modo como os Estados Unidos saíram da Primeira Guerra Mundial como a grande potência industrial que fornecia bens de consumo para a Europa, que havia sido devastada pela guerra, de modo que viu a sua economia industrial crescer em um ritmo alucinante.
Os americanos viveram, neste período, um "boom" econômico considerável, que só seria abalado pelo Crash da Bolsa de 1929.
B -
Isto se relaciona com a prosperidade econômica do país na medida que ganharam "mercado consumidor" para a sua indústria, permitindo o rápido desenvolvimento das fábricas e do consumo interno (apoiado no aumento repentino e seguro, por uma década, das exportações), de modo que os americanos viveram na década de 1920 uma "era dourada".
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