perfil da narradora, é possível afirmar que:
a) Carolina era frequentemente procurada por crianças órfãs, que enxergavam nela a
possibilidade de uma vida melhor.
b) Carolina defendia a segregação racial, propondo a divisão da favela entre brancos,
pretos e ciganos.
c) Carolina era considerada pela comunidade como mãe de todos, por diferenciar-se
intelectualmente e ser a porta-voz da favela.
d) A fome dos filhos era o motivo de maior tristeza para Carolina.
e) A referência à Princesa Margareth foi uma contradição.
1 Resposta
O narrador na terceira pessoa é uma entidade abstrata que guia o leitor ao longo da história. A voz que “escutamos” ao ler um texto com esse tipo de narrador não é necessariamente a voz do escritor. É apenas uma identidade que o autor assume para influenciar o leitor a interpretar tudo o que acontece na história a partir de um determinado ponto de vista.
O narrador na terceira pessoa pode ter suas próprias opiniões a respeito do universo de ficção, das ações, pensamentos e emoções dos personagens. Como afirma Robert Mckee no livro “Dialogue”, ele pode ser mais ou menos compassivo que o escritor, mais ou menos político, mais ou menos observador, mais ou menos moral. Qualquer que seja o caso, cabe ao escritor decidir o quanto permitirá que esse narrador expresse suas percepções ao longo do texto.
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