RITMOS E MOVIMENTOS NA CONTAGEM DO TEMPO Estamos tão habituado...

RITMOS E MOVIMENTOS NA CONTAGEM DO TEMPO Estamos tão habituados com as medidas de tempo que nem paramos para contemplar suas inúmeras implicações históricas, sociais, científicas, tecnológicas e culturais. Um exemplo cotidiano: em geral, nós sabemos com exatidão o dia, o mês, o ano e até mesmo a hora em que nascemos; afinal, essas informações estão registradas na certidão de nascimento. Isso, no entanto, nem sempre foram assim: esse tipo de registro foi instituído por lei em apenas 1538, na Inglaterra. Você sabe como determinavam a idade de alguém antes disso? Supondo que um herdeiro alegasse maioridade para assumir sua herança, sua idade era determinada por um “júri”, composto por autoridades locais e parentes ou amigos da pessoa em questão. Sobre isso, o cientista Gerald James Whitrow (1912 – 2000) escreveu: Nossa ideia de tempo está estreitamente ligada ao fato de que nosso processo de pensamento consiste numa sequência linear de atos discretos de atenção. Em consequência, o tempo é naturalmente associado por nós à contagem, o mais simples de todos os ritmos. Certamente não é por acaso que as palavras “aritmética” e “ritmo” vêm ambas de termos gregos derivados de uma raiz comum que significa “fluir”.
WHITROW, G. J. O tempo na história: concepções da Pré – História aos nossos dias. Rio de Janeiro: Jorge Zaher Editor, 1993.p.27.
Os ritmos cíclicos da natureza foram os marcadores temporais do ser humano antigo, mas, conforme a sociedade foi sendo estruturada e os conhecimentos foram evoluindo, medidas de tempo cada vez mais precisas se fizeram necessárias. Assim, diversos relógios foram inventados.

QUESTÕES PARA RESOLUÇÃO:

(Q1) É possível usar algum tipo de movimento para medir o tempo?

(Q2) Esses movimentos devem ter quais características?

(Q3) Quais dificuldades estão relacionadas ao uso dos movimentos para a medida do tempo?